ITEP/RN monta força-tarefa para identificar presos mortos no RN, um contêiner frigorífico sera usado para armazenar os corpos
Embora disponha de duas câmaras frias com capacidade para abrigar entre 20 e 30 corpos em cada uma delas, o instituto alugou um contêiner frigorífico para armazenar os corpos que chegarem de Alcaçuz. A ideia é garantir que não falte espaço caso o total de presos seja maior que o que vem sendo divulgado. O valor do aluguel não foi informado.
“Alugamos um contêiner frigorífico para refrigerar os corpos das possíveis vítimas, para que eles não se deteriorem e, assim, possamos fazer a identificação mais rapidamente”, disse o diretor-geral do Itep, Marcos José Brandão Guimarães, aos jornalistas.Até o momento, a informação é que pelo menos dez presos morreram. Durante coletiva de imprensa, os secretários estaduais da Justiça e da Cidadania, Walber Virgolino da Silva Ferreira, e da Segurança Pública e Defesa Social, Caio César Marques Bezerra, deixaram claro que esse número pode ser maior e que só após a recontagem dos presos e o fim da varredura nas celas e dependências da penitenciária o número exato será conhecido.
Os corpos dos presos estão sendo trasladados diretamente da penitenciária para o Itep. Vinte e sete profissionais da instituição foram acionados e estão de prontidão para atuar conforme a necessidade. São peritos criminais, necropapiloscopistas, odontolegistas, assistentes sociais, psicólogos, fotógrafos forenses e motoristas. Além disso, Guimarães já conversou com os responsáveis pela Polícia Técnico-Científica da Paraíba, que se colocaram à disposição caso haja necessidade.
“A identificação é um processo que envolve cotejamento de informações. Vamos entrar em contato com a Secretaria de Justiça para obter as fichas prisionais e temos também o plantão no arquivo criminal do Itep”, acrescentou Guimarães.
Segundo o governo estadual, o motim teve início por volta das 17h desse sábado (14) e foi contido por volta das 7h30 de hoje (15), depois que policiais entraram no estabelecimento. Ainda de acordo com o governo potiguar, a rebelião começou após uma briga entre presos ligados a facções criminosas rivais que cumpriam pena em diferentes pavilhões. Ainda não há, até o momento, indícios de fugas. As autoridades informaram ter identificado seis presos que comandaram a rebelião.
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