Governo
estende apoio contra a seca a municípios urbanos do Nordeste.
Posted:
01 Apr 2015 12:02 PM PDT
O
governo federal vai estender apoio a municípios urbanos do Nordeste que estão
em situação de colapso em decorrência da seca. A deliberação foi tomada na
reunião do Grupo de Segurança Hídrica, realizada nesta quarta-feira (1º) no
Palácio do Planalto. O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi,
anunciou que o governo estuda em conjunto com governos estaduais da região e
municípios afetados de que forma a ajuda será realizada.
"Temos
hoje [no Nordeste] cerca de 56 cidades em colapso que estão com racionamento
efetivo de abastecimento de água na sua região urbana, cidades em que falta
água cerca de 15 dias. Estão sendo inicialmente supridas pelo abastecimento do
carro-pipa de iniciativa do município. Depois, o governo do estado, ele entra.
Agora, houve uma deliberação por um entendimento com a Casa Civil de que nós
vamos estar apoiando os estados e os municípios com o abastecimento em área
urbana também", declarou.
O
ministro disse também que na próxima semana deve ser anunciado como será o
apoio do governo, mas adiantou que o fornecimento de água ocorrerá com controle
eletrônico a ser adotado pelos municípios.
Outras
medidas de curto e médio prazo já estão sendo executadas pelo governo na
região. Em 2014 foram entregues mais de 800 mil cisternas à população do
Semiárido nordestino. "Isso é uma solução que, para ao longo do tempo,
independentemente do período de estiagem, é uma solução de abastecimento de
água", disse Occhi. O governo também tem apoiado a região com cerca de 7
mil carros-pipas. A Integração Nacional estuda agora concluir todos os pequenos
sistemas de abastecimento de água.
Seca
no Sudeste.
Na
reunião do Grupo de Segurança Hídrica também foi feito um balanço da situação
na região Sudeste. Apesar das chuvas dos últimos dois meses terem contribuído
para elevar o nível dos reservatórios, ainda não foi possível recuperar todos
os sistemas de abastecimento de água do País.
A
ministra Izabella Teixeira afirmou que o Ministério do Meio Ambiente, por meio
da Agência Nacional de Águas, continua trabalhando de maneira articulada no rio
Paraíba do Sul que melhorou, em função não só da chuva, mas das medidas de
restrição adotadas para recuperar os reservatórios que hoje operam no volume
útil. A ministra afirmou que no Sistema Cantareira, em São Paulo, houve melhora
de chuvas, mas o volume útil ainda não foi recuperado. Foi registrada uma
recuperação no segundo volume morto e uma melhoria parcial no primeiro. O MMA
também continua o trabalho técnico de articulação com os estados do Rio de
Janeiro e de Minas Gerais.
Ações
de longo prazo.
O
governo também está preparando o Plano Nacional de Adaptação, que considera as
mudanças climáticas para os próximos 50 anos. É coordenado pelo MMA em parceria
com os ministérios de Ciência e Tecnologia, da Agricultura, das Cidades e da
Integração Nacional. "Devemos concluir o Plano esse ano", declarou
Izabella Teixeira. O Plano foi citado pela presidenta Dilma em sua participação
na Cúpula do Clima, realizada na ONU no ano passado.
Izabella
ainda citou o Plano Nacional de Segurança Hídrica, que definiu as principais
intervenções estruturantes do Brasil na área de recursos hídricos e as ações
que devem contribuir para reduzir riscos associados a eventos críticos, como
cheias e secas.
Em
relação ao enfrentamento da seca no Nordeste, Gilberto Occhi disse que a
solução de longo prazo é o Projeto de Integração do Rio São Francisco. "O
governo tem pensado não só no atendimento emergencial. Nós começaremos a
entregar parte das obras do São Francisco, fazendo com que essa água possa
chegar à esse população, e até o final de 2016 nós entregarmos a obra da
transposição a cerca de 12 milhões", afirmou.
Rosa
Morais comentou um link que você compartilhou.
Rosa
Morais.
2
de abril às 00:22
Infelizmente
política fala mais alta e o povo não enxerga que eles são os prejudicados, eles
estão perdendo, pior cego é aquele que não quer ver e permanece na escuridão da
incerteza. Fazer o quê, o poder emana do povo, mas o povo prefere continuar a
ser tratado como burros de cabresto.