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sábado, novembro 26, 2011

Ministro chora e admite que pode deixar cargo.
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O ministro atribuiu o problema à discriminação contra os nordestinos e o ´fogo amigo´ de partidos aliados  AGÊNCIA ESTADO
No Estado natal, a Bahia, Negromonte disse que pode deixar o cargo, após denúncias sobre obra da Copa em MT
Salvador. O ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), chorou ao discursar durante evento ontem, em Salvador, e disse que pode deixar o cargo se sua permanência causar desconforto à presidente Dilma Rousseff (PT). Ele negou as irregularidades e atribuiu as denúncias ao fogo amigo de partidos aliados e também à discriminação contra nordestinos.
A pasta virou alvo de suspeitas de irregularidades no processo de mudança do modal de transporte de Cuiabá, uma das sedes da Copa de 2014. Em MT, houve substituição de um parecer técnico favorável ao BRT (ônibus em corredores exclusivos) por outro defendendo o veículo leve sobre trilhos, o que encareceu o projeto.
Durante evento do Minha Casa Minha Vida, em Salvador, em que recebeu apoio de políticos baianos, ele ficou com a voz embargada e lacrimejou ao citá-los no discurso.
"Não vou ficar de joelho para ninguém, não tenho apego a cargo, estou honrado em fazer esse trabalho. Se eu sentir que ela a presidente não me quer, vou lá e entrego o cargo, mas até agora nunca sinalizou", disse.
Ele contou que recebeu um telefonema do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) tranquilizando-o porque a presidente conhece os trâmites para a definição de projetos para obras da Copa.
Negromonte negou que haja irregularidades no projeto, que ainda nem foi licitado, e disse que mandou instaurar uma sindicância para apurar se os servidores agiram ilegalmente.
"Não vou prejulgar, não vou culpar ninguém antes de julgar. A sindicância vai apurar. Não vou passar a mão na cabeça de ninguém", afirmou.
Negromonte atribuiu as denúncias ao fogo amigo de quem têm interesses contrariados pelo Ministério. "Aqui e acolá tem meia dúzia insatisfeita. É um ministério que contraria muito interesse", disse, citando os R$ 230 bilhões que a pasta gere em seus principais programas.
Ele também afirmou que a imprensa busca "bater nos ministros para enfraquecer o governo" de Dilma Rousseff. "É uma mulher, existe discriminação. Também existe discriminação contra nordestino", disse.
Faxina. Após as denúncias, o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), afirmou que a chamada ´faxina´ do governo precisa atingir até a presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, há um ´conluio´ para ´roubar o Brasil´.
Reportagem mostrou que por pressão de governadores, a presidente Dilma ordenou ao Ministério das Cidades mudar a toque de caixa projetos de transportes para a Copa 2014. Com isso, Salvador (BA) e Cuiabá (MT) puderam trocar o BRT por VLT, sistema mais caro.

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