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domingo, julho 28, 2013

FONTE: AGENCIA BRASIL

Papa deixa mensagem para classe política e Rio passou no teste da jornada, avalia Carvalho

28/07/2013 - 19h14


Cristina Indio do Brasil e Vladimir Platonow
Repórteres da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O papa Francisco deixou uma mensagem aos políticos durante sua passagem pelo Brasil: de que é preciso valorizar a simplicidade e o serviço, em detrimento da carreira. A avaliação foi feita pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ao chegar para a cerimônia de despedida do pontífice, na Base Aérea do Galeão.
¨Foi fortíssima [a mensagem para a classe política]. Quando ele chega aqui no Galeão e em vez de entrar em um carro preto blindado entra em um carro de classe média e quando ele se aproxima do povo, quando ele não tem medo do povo, quando fala que é importante o pastor ter o cheiro da ovelha, ele dá uma enorme lição para nós. De que a política não pode ser carreira, tem que ser serviço ao povo. É uma lição que eu espero que todos nós aprendamos. A gente tem que ter a humildade e a simplicidade de acolher esta palavra e deixar que ela nos questione".
Antes de chegar à base, Carvalho disse que os resultados da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) ficaram acima do que era esperado. “Na avaliação do governo, foi muito acima do que esperávamos. A presidenta [Dilma Rousseff] estava muito satisfeita e a gente vê pelas pessoas nas ruas. Claro que houve problemas de infra-estrutura e logística. A cidade é submetida a um estresse enorme de botar mais de 2 milhões de pessoas, mas pensando que foi o maior evento já realizado no Rio de Janeiro. O significado maior que fica para mim é essa injeção de energia positiva. Acho que o Brasil ganhou um presente”, completou, acrescentando que os problemas não apagaram o sucesso da jornada.
Para Gilberto Carvalho, em qualquer lugar do mundo, é impossível ter um público tão grande sem ter filas e aglomerações.“Eu fiz um teste e conversei com as pessoas. A sensação é que foram bem acolhidos. Esse negócio de terem ficado em casa [hospedagem de peregrinos e voluntários em casas de brasileiros] revela muito a cultura do brasileiro. Estavam muito felizes. Acho que o Rio passa neste teste. Não tenho dúvida alguma”, analisou.
Para outros eventos no país, ficou a experiência que é preciso planejar tudo com antecedência. “A gente tem que ir aprendendo a cada evento. Nenhum será tão grande como este. Nem Copa do Mundo e nem Olimpíadas vão trazer tanta gente para uma única cidade. Acho que para o Brasil foi muito bom, também, um evento com este aspecto positivo de alto astral. Nós estávamos em uma coisa muito de baixo astral, muito de protesto, que é muito bom e necessário, e acho que a jornada complementa as manifestações”, concluiu.
Ele disse que a juventude brasileira recebeu uma injeção de força com a vinda do papa. "Não é apenas para quem estava aqui. Acho que ela [juventude] recebe uma injeção de que é possível você mudar a sua vida e se engajar, ser responsável socialmente. Essa ligação ele faz entre a fé e o engajamento social é muito importante. Ter fé significa ter responsabilidade social".
 Edição: Carolina Pimentel
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