Inflação encerra abril com alta de 0,49%
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou
abril com alta de 0,49% em sete capitais. A variação é 0,11 ponto percentual
maior que a registrada na terceira prévia do mês (0,38%).
Desde o começo do ano, o índice já subiu 3,57% e, no
acumulado dos últimos 12 meses, a alta atinge 9,24%.
O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia
da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e se refere a preços pesquisados em São
Paulo, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto
Alegre.
Cinco dos oito grupos analisados apresentaram aumento no
ritmo de correção e o que mais pressionou a inflação no de abril foi o grupo
saúde e cuidados pessoais (de 1,46% para 2,41%). O motivo foi o reajuste de
preço dos medicamentos, que ficaram em média 7,01% mais caros. Na última
medição, foi constatado um salto de 3,5%.
Números
Ocorreram acréscimos ainda nos grupos vestuário (de 0,48%
para 0,74%), transportes (de 0,26% para 0,32%), educação, leitura e recreação
(de -0,13% para -0,09%) e despesas diversas (de 0,25% para 0,28%).
Já os demais grupos contribuíram para atenuar essas
elevações. Em alimentação, a taxa passou de 0,81% para 0,69%; em habitação (de
-0,28% para -0,29%) e em comunicação (de 0,15% para 0,14%) .
Os itens que mais pressionaram o índice foram vasodilatador
para pressão arterial (6,79%); batata-inglesa (14,50%); tarifa de ônibus urbano
(1,26%); plano e seguro de saúde (1,04%) e leite tipo longa vida (4,49%).
Já os produtos que ajudaram a aliviar o avanço inflacionário
foram tarifa de eletricidade residencial (-3,75%); tomate (-19,62%); etanol
(-3,64%); excursão e tour (-3,71%) e condomínio residencial ( -0,45%).