Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região
emite nota à sociedade
Diante da prisão de dois policiais militares ocorrida ontem
por força de mandado de prisão na sede do 2ºBPM e a consequente divulgação do
fato, inclusive com seus nomes explorados na mídia e redes sociais, a
Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região vem a público
informar à sociedade o que segue.
Que os dois policiais militares presos se tratam de
profissionais honrados que Mossoró perdeu temporariamente, inclusive um deles
se encontrava de serviço atendendo ocorrência por ocasião da prisão, tendo
minutos antes recuperado um veículo roubado no centro da cidade.
Ao longo de suas trajetórias na corporação, sempre
participaram das ações no policiamento ostensivo, produziram relevantes
serviços à população logrando êxito em várias apreensões de armas,
entorpecentes e prisão de criminosos. Ambos possuem fichas disciplinares
irreparáveis, sem nenhuma punição e que não merecem passar pela presente
situação.
Mesmo após seis meses do início dessa operação esses
policiais vinham prestando serviços à comunidade, cumprindo escalas de serviço
e trabalhando diuturnamente na operacionalidade no combate ao crime na cidade.
Além disso, possuem residência fixa e que não ensejaria motivação para prender
tais profissionais da segurança pública.
Quando observamos as estatísticas crescentes da violência e
o recorde histórico do número de homicídios que revelam ser Mossoró uma das
cidades mais violentas do país, com números análogos a uma guerra civil e com
forte tendência a piorar, percebemos que quem mais perdeu com tudo isso foi a
sociedade mossoroense que já convive com grave escassez de contingente
policial.
Enfim, enquanto a justiça prende policiais, os criminosos
estão à solta, e esses homens honrados que deram a vida pela sociedade estão
sendo agora penalizados, com direito à liberdade cerceado e sem poder servir à
população. Logo, a APRAM entende ser desnecessária a prisão desses bravos
milicianos e que o setor jurídico vem trabalhando para revogar todas as
prisões.
Mosssoró/RN, 10 de Janeiro de 2017
Assessoria de Imprensa APRAM
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